No dia 15 de março de 2010, efetivamos em nossa escola o início da campanha contra o mosquito transmissor da dengue, uma vez que no dia 11 de março de 2010, na reunião em HEC (Horário de Estudo Coletivo) , ficou combinado que diariamente uma turma acompanhada por seu professor faria um mutirão pela escola eliminando todos os possíveis criadouros do mosquito da dengue. Assim, a primeira turma incumbida foram os alunos da 4ª série E cuja responsável é a professora Gisele. Os alunos, muito dispostos e informados sobre os riscos da moléstia, limparam os arredores da escola colocando a mão na massa para evitar o acúmulo de água parada, porém tomando os devidos cuidados.
Além da preocupação com o espaço escolar, essa iniciativa tem o objetivo de conscientizar os alunos de que devem tomar essa atitude preventiva em todos os locais possíveis para atingir a nossa meta que é a de reduzir a infestação do mosquito.
Havia uma verdejante floresta esquecida em uma distante ilha. Lá existiam animais minúsculos e enormes e cada um tinha seu jeito. Todos viviam felizes porque a escola era eficiente.
Um dia apareceu um Leão do nada e foi matriculado na Escola Florestal de Ensino Animal Professora Coruja. Então a paz acabou.
Todos os dias era a mesma coisa. O Leão subia na mesa da professora Coruja e rugia tão alto que assustava os pequeninos e fazia o chão tremer:
- Eu sou o rei desta ilha e todos devem me obedecer.
A escola virou um caos. Os animaizinhos temerosos faziam de tudo para ele.
- Faça a minha tarefa – dizia o Leão ao tatu.
E o coitado do tatu fazia.
- Massageie minhas patas – dizia o Leão para o tamanduá.
E o pobre do tamanduá fazia.
Todos os dias, após a aula, os animaizinhos eram obrigados a carregar a fera até sua Grande Pedra.
Mas um certo dia, o mandão quis tomar banho na cachoeira próxima à Vila dos Gorilas.
- Lá é muito arriscado. Os gorilas podem matá-lo – alertou a formiguinha.
- Ninguém pode comigo. Eu sou mais forte e poderoso – rugiu o rei.
- Você pode ser forte, mas é um só – disse a esperta formiguinha.
O Leão sem dar ouvidos ao que dizia a pequenina, correu sozinho para a cachoeira e deixou seus escravos ali mesmo.
Depois de alguns instantes ouviram rugidos e barulhos que representavam uma luta entre o valente de juba e os peludos.
A formiguinha, que era a mais sábia, disse:
- Vamos lá ajudá-lo.
- Não, deixe que o matem – falou o tatu decidido – assim ele para de nos fazer de escravos.
- Isso mesmo – concordou o tamanduá.
- Ele age daquela forma porque não conhece a bondade, o respeito e o amor. Podemos mostrar a ele que existem todas essas coisas boas.
A bicharada, que era amiga dos gorilas, concordaram com a formiga e gritaram:
- Então vamos depressa antes que o valentão morra.
Em fração de segundos, todos chegaram à cachoeira e berraram:
- Não o matem. Ele é nosso amigo.
No mesmo instante, os brutamontes puseram o Leão no chão.
A partir desse dia, o rei da selva percebeu que não era rei de coisa nenhuma, pois o mais importante é ter amigos do que escravos.
Moral: Mais vale respeitar do que mandar.
Texto produzido coletivamente pela professora Gisele e alunos da 4ª série E – 2010
